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Mensagens

Cheira a eleições…

  Cheira a eleições… 1. As eleições a realizar em 25 de outubro marcaram definitivamente a passada semana, com o aparecimento de LFV como putativo candidato a nova presidência, qual D. Sebastião da nação benfiquista. Como reação a notícias sobre uma eventual expulsão de Sócio na sequência de uma Assembleia realizada em 27 de setembro de 2019, onde LFV terá alegadamente perdido as estribeiras e agredido um Sócio, LFV reapareceu, altamente contundente, num comunicado a desfazer literalmente a Direção de Rui Costa. Por razões pessoais não estive presente, mas quem esteve e me merece toda a credibilidade, conta-me que LFV terá mesmo perdido o autocontrolo e, no mínimo, agarrou um Sócio. Veremos o que irá dar este processo, mas para já, os ânimos exaltaram-se de novo e LFV saiu à liça ameaçando ir a eleições – e, como há muito estou convencido de que irá, a surpresa para mim é “nenhuma”. Mas a verdade é que as declarações de LFV em resposta a este processo de expulsão vieram inc...

Quem dá o que tem…

  Quem dá o que tem… … a mais não é obrigado! E a realidade nua e crua é que estamos muito longe das equipes da elite europeia! Terminou o Mundial (e oficialmente a época) e os jogos contra o Bayern (que até vencemos por 1/0) e Chelsea demonstraram à evidência quão longe estamos do valor intrínseco dessas equipes. Muito para além do domínio avassalador a que fomos sujeitos em ambos os jogos com as estatísticas cruéis a demonstrar como fomos subjugados, foi claramente percetível a mentalidade “pequena” do nosso treinador Lage, reconhecendo “ab initio” a superioridade dos adversários, dando-lhes de bandeja o domínio do jogo, acantonando bem atrás a equipa, procurando saídas preferencialmente em passes longos que as defesas (com raríssimas exceções) “chamavam um figo”. Aquilo que mais me chocou nestes jogos foi claramente a diferença de poder físico entre os jogadores. Os nossos, com exceção de Otamendi e Renato (enquanto jogou), são todos muito macios, sempre a perderem no...

Benfica no Mundial – entre as surpresas e as consequências!

  Benfica no Mundial – entre as surpresas e as consequências! Foi preciso irmos ao Estados Unidos, mais concretamente a Charlotte, para vencermos o Bayern pela 1ª vez na nossa história, sob uma canícula que estoirou todos os jogadores que entraram na partida. Depois de um início titubeante contra o Boca que apenas deu empate e um 2º jogo contra uns amadores da Nova Zelândia, saiu-nos a taluda ao ganharmos, com alguma sorte e muita garra, a um Bayern que meteu “toda a carne no assador” na 2ª parte. Recapitulemos a estória que fez história. O jogo inicial contra o Boca Juniors trouxe um enorme “amargo de boca”, porque ficou uma clara sensação de que poderíamos ter feito bem melhor. Os nossos jogadores pareceram iniciados até ao 0/2 e, vá lá, mesmo com 10 conseguimos empatar um jogo que a certa altura parecia perdido. A constituição inicial da equipa trouxe surpresas, como Dahl à direita a demonstrar que Lage não confia nem em Leandro nem em Tiago Gouveia para fazerem o lugar ...

Um defeso que promete ser agitado!

  Um defeso que promete ser agitado! 1. As eleições já mexem e bem no Benfica. Os candidatos anunciados vão-se desdobrando em entrevistas a mais de 4 meses e vão, dizem (ou acreditam eles) marcando o terreno. Entretanto, Rui Costa resguarda-se e não desfaz o “segredo de Polichinelo”, evitando expor-se muito cedo nesta batalha a que tantos se perfilam. João D. Manteigas, Mauro Xavier, Noronha Lopes e Lima Mayer, todos eles já foram à CMTV. Por muito brilhantes que tenham sido as prestações televisivas (e para mim, nem por isso), alguém se recorda do que foi dito? Lá está… demasiado cedo para se exporem televisivamente, deixando apenas vagas impressões e ideias do que pretendem. Ao invés, os artigos publicados por Mauro Xavier, Noronha Lopes, Lima Mayer ou Cristóvão Carvalho, bem como os “podcasts” de Manteigas, deixaram imagens concretas do que pretendem (uns melhor do que outros) e que poderão repescar durante a campanha que se avizinha, uma campanha demasiado longa para tantos...

Se o Benfica não ganhar, algo tem que mudar!

O título desta crónica sobre a Assembleia Geral de 7 de junho é roubado a Martim Lima Mayer (MLM) que proferiu esta frase durante o seu discurso e eu não posso estar mais de acordo com ele. Durante a Assembleia, vezes sem conta dei por mim a pensar nesta realidade que há muito defendo ao ouvir as explicações palavrosas dos membros da Direção sobre a realidade perdedora do Benfica dos últimos anos. De súbito, MLM disse-a e eu sorri, porque expressa bem o que sinto. Uma Assembleia que foi convocada para aprovar o Orçamento 25/26 do Clube, numa linha de continuidade de pressupostos, com um resultado positivo de 5.5 M€ e onde as modalidades amadoras surgem a absorver custos de 20.6 M€, mais do que absorvendo o resultado do Departamento de Sócios, com um lucro de 18,8 M€. No final, 1056 Sócios reprovaram o Orçamento por 73,8%, espelhando bem o que foi a Assembleia que se percebeu sempre como hostil a Rui Costa! Mas, para além do “chumbo” há mais para contar. A oposição apareceu em peso, ten...

No Benfica, o “não ganhar” é doloroso!

Continuo chateado com a época do Benfica. O rescaldo é doloroso, os últimos acontecimentos não dão grande esperanças para o futuro, mas como a vida continua e sob a amargura das derrotas aqui vão umas reflexões. 1. Este defeso vai ser bem quentinho no Benfica. Sob a sombra de 2 derrotas muito pesadas, Campeonato e Taça de Portugal, agitam-se os bastidores e anunciam-se, para outubro, as eleições mais concorridas da sua história. As derrotas têm estes efeitos, agitam as águas (e as águias), discute-se e verbera-se (como no fundo também eu estou a fazer e participo). Os derrotados serão sempre incompetentes na história do Benfica (que jamais conviverá bem com derrotas), afinal nada de novo face ao que se passou em anos anteriores. O ídolo Rui Costa passou a ser permissivo, reagindo tarde e a más horas ao espoliar do Benfica nas competições desportivas, escolheu mal o plantel e o treinador, continua a deixar que as gorduras na estrutura do Benfica persistam sem fazer dietas fundamenta...

Reflexão amarga conduz à necessidade de eleições

Ainda sob a amargura de uma derrota (injusta), entendo que o momento é o adequado para se fazer uma pequena reflexão sobre o fracasso da época. Sei que falta disputar o Mundial de clubes, mas considero esta competição uma excrescência, apesar do seu indiscutível interesse desportivo (para o que fizerem boa figura) e financeiro. O jogo de ontem deixou vários amargos de boca. A derrota foi apenas um deles, mas o como aconteceu, o como se materializou, foram exemplos de uma época que começou mal (com Schmidt) e o que “começa mal tarde ou nunca se endireita”. Foi um campeonato, oferecido de bandeja ao Sporting ao fazermos o mais difícil que foi recuperarmos a diferença pontual que tínhamos após 11 jornadas e depois “conseguimos” desbaratar a liderança por 3 vezes e nem soubemos “matar” o campeonato na Luz contra o Sporting. Foi a Taça, em que claramente fomos superiores ao Sporting durante todo o jogo e perdemos no último minuto dos descontos (tal como contra o AVS, Barcelona e Arouca)...