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Mensagens

A mostrar mensagens de maio, 2025

Reflexão amarga conduz à necessidade de eleições

Ainda sob a amargura de uma derrota (injusta), entendo que o momento é o adequado para se fazer uma pequena reflexão sobre o fracasso da época. Sei que falta disputar o Mundial de clubes, mas considero esta competição uma excrescência, apesar do seu indiscutível interesse desportivo (para o que fizerem boa figura) e financeiro. O jogo de ontem deixou vários amargos de boca. A derrota foi apenas um deles, mas o como aconteceu, o como se materializou, foram exemplos de uma época que começou mal (com Schmidt) e o que “começa mal tarde ou nunca se endireita”. Foi um campeonato, oferecido de bandeja ao Sporting ao fazermos o mais difícil que foi recuperarmos a diferença pontual que tínhamos após 11 jornadas e depois “conseguimos” desbaratar a liderança por 3 vezes e nem soubemos “matar” o campeonato na Luz contra o Sporting. Foi a Taça, em que claramente fomos superiores ao Sporting durante todo o jogo e perdemos no último minuto dos descontos (tal como contra o AVS, Barcelona e Arouca)...

DUALIDADES (por Nuno Paiva Brandão)

No futebol, as individualidades talentosas levantam o publico nas bancadas e ganham jogos com nota artística, mas, em geral, são as equipas coesas, articuladas e bem organizadas, que conquistam os campeonatos.   Na Liga espanhola estas duas visões do jogo, manifestaram-se com clareza: o FC Barcelona, talentoso, mas sobretudo organizado, com um sistema de jogo plenamente assimilado e funcionando com uma equipa unida e ligada, superou sucessivamente um Real Madrid anárquico, assente no jogo individualizado de Mbappé, Vinicius e Bellingham.   Na nossa Liga, a herança de Amorim, em matéria coletiva, permitiu ao Sporting, com menos individualidades (à exceção dos dois nórdicos), ultrapassar o maior talento do plantel do Benfica. No Real Madrid, o incremento de talento com a chegada de Mbappé, desencadeou forças centrífugas no jogo da equipa. Talento disperso, por vezes contraditório e incompleto (com uma linha defensiva desastrosa), que foi reiteradamente submetido pela força c...

39? Para o ano é que é…

Consumado está! Não foi surpresa a vitória do Sporting no Campeonato, a consumar o 3º título em 5 anos. Tal como eu já tinha referido jogou-se a 10 de maio, na Luz, a hegemonia do futebol português. Não soubemos vencer, de nada nos podemos queixar. O último jogo do campeonato, em Braga, explicou bem diversas das nossas insuficiências durante a época. Oportunidades perdidas (2) de forma infantil, um penalti oferecido a colocar o Braga em jogo até aí completamente dominado, a necessidade de correr atrás do prejuízo como tantas vezes nos aconteceu durante o ano, um golo “inventado” por Pavlidis e, em superioridade numérica, demasiados espaços concedidos entre setores que possibilitou a S. Trubin, por mais de uma vez, salvar o empate. Se tivéssemos ganho na Luz ao Sporting (e/ou ao Arouca) eramos campeões. Uma das desculpas características dos perdedores são as arbitragens. Não vou por aí. Bramar contra os árbitros pode dar muito jeito a quem tem de esconder as insuficiências próprias,...

Frustração

Qualquer benfiquista saiu da Luz com uma frustração do tamanho da Catedral… Não fui exceção e seria impossível que o fosse. Sempre acreditei que a qualidade do plantel fosse suficiente para ganhar a um Sporting com (alguns) excelentes jogadores, mas na minha opinião francamente acessível a este Benfica, tivéssemos jogado como eu sonhei que jogaríamos. Cerca de 48 horas passaram e, mais a frio, reconheço que as dificuldades eram maiores do que antevi. Se no Dragão entrámos a meter um golo, na Luz entrámos a sofrer um golo, muito oferecido porque a jogada está nos livros que Amorim lá deixou e bastava termos visionado quais as jogadas clássicas para sabermos como as defender. Gyokeres lá foi, não rematou, mas passou a um Trincão que, sozinho, “trincou” o Benfica. Tantos treinadores lá tem o Benfica e ninguém estudou como era? Ou os jogadores vinham a dormir do balneário e ainda não tinham percebido que o jogo já tinha começado? Depois lá reagimos, com alma e pouca cabeça, Otamendi es...

Mais do que uma final

Há muitos anos, eu ouvia com regularidade uma frase bem bonita… Ganhar ou perder, tudo é desporto! Hoje, um amigo meu sportinguista, superconfiante na vitória das suas cores (desportivas) repetiu-me esta frase para me animar… Sorri, condescendente, limitando-me a retorquir-lhe “pelas 20h de amanhã, terei o maior prazer em te relembrar desta frase…!” Este jogo da jornada 33 entre Benfica e Sporting tem tudo para ser a final do campeonato e isso é uma realidade de que não tenho memória - de alguma vez chegarmos à penúltima jornada com um jogo em que ambos podem sair campeões nacionais. Se, só por si, o derby eterno de Lisboa não fosse suficiente para arrastar multidões, esta possibilidade de qualquer dos contentores se poder sagrar campeão, provoca uma adrenalina por antecipação aos adeptos de ambos os clubes. Como benfiquista que sou, acredito piamente na vitória, seja ela curta ou folgada. Temos o principal para ganhar, ou seja, um plantel com jogadores suficientes para formar 2 eq...