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Entre o futebol que nos anima e o ultrapassado “futebolês”…

  Entre o futebol que nos anima e o ultrapassado “futebolês”… O jogo da Turquia é um daqueles em que, quando termina, ficamos com “mixed feelings”. Um bom resultado em teoria porque tudo ficou em aberto para a Luz, mas um amargo de boca porque poderíamos sair bem melhores, caso houvesse a ousadia que a superioridade merecia. Lage deu o mote ao optar por uma equipa defensiva logo de início, instintivamente orientando os jogadores para um empate como objetivo. Os jogadores, esses, cumpriram à risca essas diretrizes e trouxemos a eliminatória para a Luz. Veremos o que se vai passar, porque Mourinho jamais “atira a toalha ao chão”. Tivemos a oportunidade de ver na Eusébio Cup que o Fenerbahçe pode ser letal no contra-ataque, aproveitando bem os espaços concedidos pela defesa do Benfica. Foi assim que sofremos inopinadamente 2 golos e lá ganhámos o troféu quando poucos já esperariam, com um Henrique Araújo a prometer voltar a ser a promessa até aqui adiada. Muito para além das eleições ...

Bons resultados, maus presságios?

  Bons resultados, maus presságios? 1. Uma semana em cheio de sucessos desportivos no futebol profissional… se quisermos ser redutores e encarar apenas os resultados como única realidade, não poderia correr melhor. Despachámos o Nice com limpeza, com uma exibição qb perante um adversário hoje apenas sofrível, e ganhámos ao Estrela com uma constelação de estrelas (passe o trocadilho), daquelas que a continuar assim, prenunciam um campeão. Se formos um pouco mais a fundo na análise de ambos os jogos, vimos que contra o Nice demos os primeiros 10’ de cada parte de avanço e depois veio ao de cima a indiscutível superioridade e, contra o Estrela, a vulgaridade foi o timbre dos 90’ em que nunca vincámos qualquer superioridade. Se tivemos boas chances, eles também tiveram, quiçá até mais flagrantes. Mas também vimos os craques que custaram ou dizem valer milhões serem por demais suplantados por jogadores francamente menos cotados que aproveitaram bem a oportunidade para mostrarem que pode...

O futebol numa “Nice”, mas o resto nem por isso...

  O futebol numa “Nice”, mas o resto nem por isso... 1 . A eliminatória com o Nice já leva código postal - ou seja, com todo o mérito o Benfica “já tem meio caminho andado”! Lage surpreendeu ao apresentar uma equipa em 4.4.2, um sistema pouco rodado desde que tomou conta da equipa, apenas excepcionalmente utilizado (nem me recordo se alguma vez de início). A verdade é que resultou em pleno, muito por mérito da qualidade superior da nossa equipa e dos novos reforços, principalmente de Ivanovic, absolutamente crucial para a eficácia do sistema e com um Pavlidis a fazer excelentes movimentos que libertaram o seu colega. Assim, parabéns a Lage por ter surpreendido e engendrado este sistema. Mas, sem querer ser pessimista ou alarmista, relembro que falta o restante meio caminho que terá de ser preparado com enorme cuidado, até porque, agora, já ninguém conseguiremos surpreender. Isto de ter décadas de futebol tem a vantagem de ter memória de vitórias fora cujas vantagens foram per...

Esta já cá canta…

Esta já cá canta… 1. Com muita transpiração e pouca inspiração, conquistámos com todo o mérito a 10a Supertaça e recuperámos a liderança do troféus conquistados: 87, contra 86 do FC Porto e 56 do Sporting.  Foi um jogo muito disputado, normalmente mal jogado, típico de início de época. Algumas jogadas bem gizadas, mas demasiados passes mal feitos e poucas oportunidades de golo. No final do jogo, recebi um comentário que considerei o melhor da noite: “experimentem vender este jogo na centralização de direitos e até eu faço uma oferta”! No rescaldo, algum mau perder do treinador do Sporting que terá visto um jogo que só os mais fanatizados adeptos sportinguistas viram, umas quantas cenas dispensáveis nos últimos minutos com Fábio Veríssimo a distribuir cartões a torto e a direito e uma entrega da Taça a Otamendi que premiou um coletivo que soube sofrer e ser determinado.  Na hora da vitória, costuma dizer-se que tudo está bem quando acaba bem. Eu diria que soube muito bem ganhar...

E a bola já rola…

E a bola já rola… 1. Pronto! Oficialmente, terminou o (demasiado curto) período de defeso para o Benfica com a disputa de um jogo particular de enorme significado, a Eusébio Cup. Justa homenagem ao nosso maior futebolista de sempre, em que o mínimo que se exige, pelo respeito que nos merece, é o de lutar pela vitória no Troféu com o seu nome. Felizmente que ganhámos ao Fenerbahçe, num jogo mais renhido do que se poderia supor para quem viu a 1ª parte. Na 2ª parte, Lage deu provas de ser um democrata, privilegiando a oportunidade de todos jogarem, em detrimento ou colocando em risco a vitória no Troféu, parecendo nada entender sobre a história do homenageado. Apesar disso, oferecemos a vitória a Eusébio e tudo está bem quando acaba em bem. Havia certezas sobre algumas das surpresas que iriam jogar e muita expectativa sobre se Félix iria aterrar na Luz, qual D. Sebastião. Comprovou-se o ditado: “mais vale um pássaro na mão que dois a voar”. Neste caso, contemos com as certezas que ...

Megalomanias de Verão!

Megalomanias de Verão! Afinal o Verão de 2025 está bem mais quente do que eu pensava. LFV anunciou no passado dia 21 de julho um megaprojeto para uma nova “Cidade do Benfica” e, logo no dia seguinte, com muita pompa e circunstância, por coincidência ou não, Rui Costa aparece igualmente com um outro megaprojeto a que designa de “Benfica District”, curiosamente cerca de 3 meses antes das eleições. Julgava eu que o Benfica era um clube de prática de modalidades desportivas de alta competição, em particular no futebol profissional masculino e que estas eleições a disputar em 25 de outubro seriam sobre qual a visão que cada um dos candidatos teria para o desenvolvimento do “core” da atividade do Clube, em particular depois de termos perdido a hegemonia para o Sporting (3 títulos nacionais nos últimos 5 anos), sem descurar o cuidar das infraestruturas. Já vi que estou redondamente enganado. O importante é discutir-se quem terá um maior e melhor projeto para o desenvolvimento do Estádio...

Sonhos de Verão

Sonhos de Verão A época estival já se anunciava quente, em resultado de todas as alterações climáticas, quando LFV veio ainda mais aquecer o ambiente estival, com uma entrevista a entreabrir portas para uma eventual candidatura, mas desde já a iniciar um ajuste de contas com Rui Costa. Absolutamente convencido de que se concorrer ganha as eleições, tal a adesão que ainda acredita ter entre a massa associativa do Benfica, deixa esse anúncio para segundas núpcias, mas complementando a entrevista com um anúncio pomposo de investimentos luxuosos para a Luz, qual sonho de um visionário. Algures por 2001/02, nasceu o sonho da construção de um novo estádio da Luz, opção adotada pelos benfiquistas em detrimento da remodelação do anterior, muito mais barata na altura e que garantiria o número mítico de 80 mil lugares que garantiria uma final europeia e responderia à procura futura de lugares cativos, que hoje têm cerca de 21 mil em lista de espera (estou à vontade para falar nisto porque me...