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Mensagens

Um defeso que promete ser agitado!

  Um defeso que promete ser agitado! 1. As eleições já mexem e bem no Benfica. Os candidatos anunciados vão-se desdobrando em entrevistas a mais de 4 meses e vão, dizem (ou acreditam eles) marcando o terreno. Entretanto, Rui Costa resguarda-se e não desfaz o “segredo de Polichinelo”, evitando expor-se muito cedo nesta batalha a que tantos se perfilam. João D. Manteigas, Mauro Xavier, Noronha Lopes e Lima Mayer, todos eles já foram à CMTV. Por muito brilhantes que tenham sido as prestações televisivas (e para mim, nem por isso), alguém se recorda do que foi dito? Lá está… demasiado cedo para se exporem televisivamente, deixando apenas vagas impressões e ideias do que pretendem. Ao invés, os artigos publicados por Mauro Xavier, Noronha Lopes, Lima Mayer ou Cristóvão Carvalho, bem como os “podcasts” de Manteigas, deixaram imagens concretas do que pretendem (uns melhor do que outros) e que poderão repescar durante a campanha que se avizinha, uma campanha demasiado longa para tantos...

Se o Benfica não ganhar, algo tem que mudar!

O título desta crónica sobre a Assembleia Geral de 7 de junho é roubado a Martim Lima Mayer (MLM) que proferiu esta frase durante o seu discurso e eu não posso estar mais de acordo com ele. Durante a Assembleia, vezes sem conta dei por mim a pensar nesta realidade que há muito defendo ao ouvir as explicações palavrosas dos membros da Direção sobre a realidade perdedora do Benfica dos últimos anos. De súbito, MLM disse-a e eu sorri, porque expressa bem o que sinto. Uma Assembleia que foi convocada para aprovar o Orçamento 25/26 do Clube, numa linha de continuidade de pressupostos, com um resultado positivo de 5.5 M€ e onde as modalidades amadoras surgem a absorver custos de 20.6 M€, mais do que absorvendo o resultado do Departamento de Sócios, com um lucro de 18,8 M€. No final, 1056 Sócios reprovaram o Orçamento por 73,8%, espelhando bem o que foi a Assembleia que se percebeu sempre como hostil a Rui Costa! Mas, para além do “chumbo” há mais para contar. A oposição apareceu em peso, ten...

No Benfica, o “não ganhar” é doloroso!

Continuo chateado com a época do Benfica. O rescaldo é doloroso, os últimos acontecimentos não dão grande esperanças para o futuro, mas como a vida continua e sob a amargura das derrotas aqui vão umas reflexões. 1. Este defeso vai ser bem quentinho no Benfica. Sob a sombra de 2 derrotas muito pesadas, Campeonato e Taça de Portugal, agitam-se os bastidores e anunciam-se, para outubro, as eleições mais concorridas da sua história. As derrotas têm estes efeitos, agitam as águas (e as águias), discute-se e verbera-se (como no fundo também eu estou a fazer e participo). Os derrotados serão sempre incompetentes na história do Benfica (que jamais conviverá bem com derrotas), afinal nada de novo face ao que se passou em anos anteriores. O ídolo Rui Costa passou a ser permissivo, reagindo tarde e a más horas ao espoliar do Benfica nas competições desportivas, escolheu mal o plantel e o treinador, continua a deixar que as gorduras na estrutura do Benfica persistam sem fazer dietas fundamenta...

Reflexão amarga conduz à necessidade de eleições

Ainda sob a amargura de uma derrota (injusta), entendo que o momento é o adequado para se fazer uma pequena reflexão sobre o fracasso da época. Sei que falta disputar o Mundial de clubes, mas considero esta competição uma excrescência, apesar do seu indiscutível interesse desportivo (para o que fizerem boa figura) e financeiro. O jogo de ontem deixou vários amargos de boca. A derrota foi apenas um deles, mas o como aconteceu, o como se materializou, foram exemplos de uma época que começou mal (com Schmidt) e o que “começa mal tarde ou nunca se endireita”. Foi um campeonato, oferecido de bandeja ao Sporting ao fazermos o mais difícil que foi recuperarmos a diferença pontual que tínhamos após 11 jornadas e depois “conseguimos” desbaratar a liderança por 3 vezes e nem soubemos “matar” o campeonato na Luz contra o Sporting. Foi a Taça, em que claramente fomos superiores ao Sporting durante todo o jogo e perdemos no último minuto dos descontos (tal como contra o AVS, Barcelona e Arouca)...

DUALIDADES (por Nuno Paiva Brandão)

No futebol, as individualidades talentosas levantam o publico nas bancadas e ganham jogos com nota artística, mas, em geral, são as equipas coesas, articuladas e bem organizadas, que conquistam os campeonatos.   Na Liga espanhola estas duas visões do jogo, manifestaram-se com clareza: o FC Barcelona, talentoso, mas sobretudo organizado, com um sistema de jogo plenamente assimilado e funcionando com uma equipa unida e ligada, superou sucessivamente um Real Madrid anárquico, assente no jogo individualizado de Mbappé, Vinicius e Bellingham.   Na nossa Liga, a herança de Amorim, em matéria coletiva, permitiu ao Sporting, com menos individualidades (à exceção dos dois nórdicos), ultrapassar o maior talento do plantel do Benfica. No Real Madrid, o incremento de talento com a chegada de Mbappé, desencadeou forças centrífugas no jogo da equipa. Talento disperso, por vezes contraditório e incompleto (com uma linha defensiva desastrosa), que foi reiteradamente submetido pela força c...

39? Para o ano é que é…

Consumado está! Não foi surpresa a vitória do Sporting no Campeonato, a consumar o 3º título em 5 anos. Tal como eu já tinha referido jogou-se a 10 de maio, na Luz, a hegemonia do futebol português. Não soubemos vencer, de nada nos podemos queixar. O último jogo do campeonato, em Braga, explicou bem diversas das nossas insuficiências durante a época. Oportunidades perdidas (2) de forma infantil, um penalti oferecido a colocar o Braga em jogo até aí completamente dominado, a necessidade de correr atrás do prejuízo como tantas vezes nos aconteceu durante o ano, um golo “inventado” por Pavlidis e, em superioridade numérica, demasiados espaços concedidos entre setores que possibilitou a S. Trubin, por mais de uma vez, salvar o empate. Se tivéssemos ganho na Luz ao Sporting (e/ou ao Arouca) eramos campeões. Uma das desculpas características dos perdedores são as arbitragens. Não vou por aí. Bramar contra os árbitros pode dar muito jeito a quem tem de esconder as insuficiências próprias,...

Frustração

Qualquer benfiquista saiu da Luz com uma frustração do tamanho da Catedral… Não fui exceção e seria impossível que o fosse. Sempre acreditei que a qualidade do plantel fosse suficiente para ganhar a um Sporting com (alguns) excelentes jogadores, mas na minha opinião francamente acessível a este Benfica, tivéssemos jogado como eu sonhei que jogaríamos. Cerca de 48 horas passaram e, mais a frio, reconheço que as dificuldades eram maiores do que antevi. Se no Dragão entrámos a meter um golo, na Luz entrámos a sofrer um golo, muito oferecido porque a jogada está nos livros que Amorim lá deixou e bastava termos visionado quais as jogadas clássicas para sabermos como as defender. Gyokeres lá foi, não rematou, mas passou a um Trincão que, sozinho, “trincou” o Benfica. Tantos treinadores lá tem o Benfica e ninguém estudou como era? Ou os jogadores vinham a dormir do balneário e ainda não tinham percebido que o jogo já tinha começado? Depois lá reagimos, com alma e pouca cabeça, Otamendi es...